sábado, 4 de abril de 2015

De onde vêm as inspirações?


Não é novidade que artistas precisam de uma força do além para movê-los a criar. O grande Homero pedia ajuda às musas, aquelas entidades que levaram a compor as duas poesias épicas mais conhecidas da história da humanidade. Alguns outros se dispõem a apreciar paisagens, momentos da vida, problemas sociais; e outros, ainda, da mesma forma que eu se descobrem na música. Longe de mim ser uma artista. Oush... Sou somente uma mortal tentando alcançar a glória (?) na internet HUSAUHSUAHAHUSHU Voltando ao que interessa, a minha fonte inspiradora é a música. As pessoas que me acompanham no Twitter percebem o quanto eu me amarro em diversos cantores e faço comentários a respeito. O mais inusitado é o arco musical que eu uso como inspiração, desde One Direction até Queen, mas tudo tem uma explicação lógica que pode ser utilizada. Longe de mim, também, comparar tais bandas, mas cada história tem um plano diferente, assim como cada filme tem sua trilha sonora ou cada novela tem sua música de abertura. Assim também acontecem com os contos, cada um terá sua marca tanto literária quanto musical. O que eu mais gosto em usar músicas para me inspirar é o fato de que elas sempre irão lembrar aquela história... Por mais que passe um tempo e eu escreva outras, quando volto a ouvir aquela música, a história volta com ela. É como acontece quando eu escuto Broken Wings (Mr. Mister) e a Kim e as indústrias Wallach parecem nunca ter sido deixadas de lado. Até bom lembrar disso, porque é um conto só rascunhado, preciso escrevê-lo ;)

         Ontem mesmo eu ouvi uma das minhas musas inspiradoras. P!nk. Sim, a P!nk. Gente, eu me acabo ouvindo P!nk, talvez pela irreverências, talvez pela dinâmica das músicas dela, ou talvez, ainda, pela voz inconfundível da mesma. O importante aqui é exaltar que a loira já foi tema de muitos contos, fanfictions e personagens. Utilizando-me de Just Give Me A Reason como primeiro passo para escrever a separação de dois dos personagens mais importantes que já tive. Ela, já descrita em um conto. Ele, em contrução. A canção não só descrevia a separação, mas a ânsia da reconciliação de ambas as partes, tal como no roteiro que os dois desenvolveram em suas vidas. Na verdade, nesse romance, a P!nk tem aparecido bastante como fonte inspiradora e o resultado não me desaponta. É uma boa aposta para continuar a confiar. Abaixo temos Alecia Moore com os cabelos vermelhos em U+Ur Hand, primeiro clipe que vi da artista. Obrigada, P!nk, pelas músicas tão sensacionais, que apesar de tão diferentes conteúdos, se tornaram sua marca. 


         Como eu disse anteriormente, as inspirações irão variar de acordo com o que se deseja escrever, com o ambiente em que se inserirá o personagem, com o que se está construindo e, quando se usa a música como esse princípio, claro que sua banda favorita não pode faltar. Ainda que ela seja um pagode, é ela que denomina o que é música para você. A minha? Uma banda nórdica de rock sinfônico de 1996. Nightwish. O mais legal do estilo da banda que envolve o heavy metal com o metal sinfônico na voz feminina, que passou de Tarja Turunen, Anette Olzon e Floor Jensen, é que praticamente todas as músicas são feitas pensando em lendas da região, logo temos melodias próprias para escrever histórias. O jeito Viking de algumas canções inspiraram e muito quando eu escrevia Hogwarts, Uma História! pelo simples fato de se passar na Idade Média, coisa que é difícil encontrar na maioria das músicas um cunho tão antigo quanto. O último álbum Imaginaerum foi todo escrito para a trilha sonora de um filme homônimo, e adivinhem só que prato cheio arrumei



         Por último não poderia faltar minha princesinha teen, perfeição para descrição de personagens adolescentes, como a Ayla em Metamorphosis. Taylor Swift *-* Vomitando arco-íris aqui, principalmente porque há tempos atrás não me agradava muito esse mundo mais HSM e Disney Channel e ainda que a Tay não fizesse parte eu a incluía junto deles, mas de um ano e pouco pra cá ela me surpreendeu de todas as formas possíveis e sim, espero o show dela no Brasil pra morrer de cantar.



         Às vezes me perguntam de onde vêm a minha inspiração, como fazer pra conseguir uma. E sempre respondo que se deve escrever o que vem na cabeça, depois você dará os contornos estilísticos. O primeiro conto que escrevi, aos dezesseis anos, de chamava Unforgettable e era pra uma pessoa especial, e o medo que eu tinha de errar era tão grande que eu fiz da seguinte forma. Selecionei 23 músicas e escrevi cada capítulo baseado em uma música, e acreditem, tinha de tudo... Nickelback, Paradiso Girls, José Augusto, t.A.T.u. e no final todos que leram pediram que eu fizesse outros. Resultado, não se preocupe, a inspiração acabará vindo de algum lugar, ou realmente de uma força do além para lhe ajudar.



Cantai, ó Musa, a ira de Aquiles [...] 


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